Sem uma compreensão total do valor da água, não seremos capazes de salvaguardar este recurso finito e insubstituível. O tema da valorização da água está no centro do Dia Mundial da Água, que será comemorado no dia 22 de março.
Quanto vale a água?
O valor da água é superior ao seu preço. A água tem um valor inestimável para o homem, os animais, as plantas, o meio ambiente, o clima e todo o ecossistema; é essencial para muitas atividades econômicas e tem enorme valor nas famílias, nas escolas, nos ambientes de trabalho onde pode significar higiene, dignidade, saúde, produtividade; também possui um forte valor cultural ligado às tradições e à identidade de uma comunidade. Apesar disso, o preço da água é baixo: esse fato tem historicamente garantido o acesso à água para os cidadãos, atividades agrícolas e manufatureiras, mas pode levar a percepções distorcidas da realidade e, consequentemente, à superexploração do recurso (fenômeno conhecido como tragédia dos bens comuns). Para não correr o risco de má gestão do precioso recurso hídrico, é necessário conciliar o preço da água com o seu valor.
Enfrentando a crise da água: um desafio global
O Dia Mundial da Água é celebrado em 22 de março de cada ano desde 1993, quando foi estabelecido pelas Nações Unidas: os Estados são convidados a dedicar o Dia, conforme apropriado no contexto nacional, a atividades concretas de conservação da água e a chamar a atenção do público para o questão crítica da crise da água.
A água é um recurso frágil, sob pressão devido ao rápido crescimento populacional e urbanização, demandas crescentes da agricultura e indústria, mudanças climáticas.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo World Resources Institute, 17 países no mundo, que abrigam um quarto da população mundial, já vivem em situação de estresse hídrico e, desde 1960, a captação global de água mais que dobrou.
Apesar disso, o “Levantamento de Percepções e Avaliações do Cidadão-usuário” do Laboratório de Pesquisa REF revela que a população não tem uma percepção plena do problema.
A Itália é o primeiro país da Europa em retirada de água potável, fixando-se em cerca de 160 m3/dia/habitante, cerca do dobro da média europeia, mas os cidadãos desconhecem o seu consumo de água e subestimam-no; além disso, geralmente não sabem quanto pagam e o que pagam.
Rumo a um consumo consciente: medir a água para melhorá-la
Para poder avaliar o pagamento da conta de água, os cidadãos devem considerar os custos operacionais (para as atividades de distribuição, armazenamento e tratamento de água), os custos de investimento (ou seja, o dinheiro necessário para construir e manter as usinas eficientes) e os custos necessários para compensar os impactos que a retirada de água tem sobre o meio ambiente. A tarifa da água inclui ainda um montante útil para financiar um conjunto de medidas de solidariedade destinadas a garantir a todos os cidadãos o acesso à água, direito essencial e inalienável.
O primeiro passo para a redução do desperdício e uma melhor gestão dos recursos hídricos é sensibilizar os cidadãos para o seu consumo real: muito úteis para o efeito são os sistemas de medição de água, que permitem saber com exactidão a quantidade de água fornecida. cada unidade habitacional e distribuir os custos de forma adequada.
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